| 2º COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA TEMA: Os desafios enfrentados pelas religiões de matriz africana no contexto global – Como superar o néo-colonialismo e a intolerância religiosa na África e na Diáspora COLÓQUIO VIRTUAL INTERNACIONAL: 10 a 12 de agosto de 2021 LOCAL: Instituto de Estudos Culturais, Obafemi Awolowo University, Ile-Ife, Nigéria Em colaboração com: Grupo Pan-Africano de Pesquisa e Política Estratégica (PANAFSTRAG), Lagos, Nigéria Universidade Aberta do Zimbábue, Harare, Zimbábue Universidade do Estado Livre, Bloemfontein, República da África do Sul Universidade das Índias Ocidentais, Campus Mona, Kingston, Jamaica Universidade de Botswana, Gaborone, Botswana Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil Universidade Federal da Bahia, Brasil CONTEXTO Há muito trabalho por parte dos africanos globais que precisa ser feito no que diz respeito à compreensão, apreciação e utilização adequadas das religiões, culturas e tradições indígenas africanas. Usar as ferramentas fornecidas pelo Ocidente e pelo Oriente coloniais, escravizadores e hegemônicos não é a melhor maneira de enfrentar esses desafios, mas é preciso começar de algum lugar e com alguma coisa. Reconhecemos que não há como descolonizar na teoria e na práxis dentro da tendência atual sem voltar à questão da formação religiosa e a sobrevivência dos cultos com ou sem os livros sagrados que formam a base de outras reluigiçoes mundiais. No quadro atual, quase nenhuma atenção é dada às visões, epistemes e ontologias dos custódios do Religões de Matriz Africana (RMA), seus sacerdotes, sacerdotisas, praticantes e devotos. Até que ponto suas vidas são impactadas pelos acontecimentos ao seu redor, especialmente os esforços desproporcionais discriminatórios e recriminatórios para relegar suas tradições à periferia e demonizar seus cultos. O que essas categorias de pessoas consideram ser o aspecto mais importante de sua existência e necessidade? Até que ponto o esforço de pesquisa é direcionado para a compreensão de seus fundamentos culturais primários e secundários? Embora se possa desejar, por um lado, agradecer aos estudiosos caucasianos e clérigos que salvaram as RMA do esquecimento por meio dos volumes publicados, muitas vezes resuktados da convivência com essas religiões que têm uma mistura de textos esotéricos e escritas acessíveis aos iniciados mas que se baseam fortemente na memorização oral, passando por gerações. Até que ponto os esforços dessa categoria de pessoas foram positivos ou negativos continua sendo uma questão para uma avaliação crítica. Diante do exposto, há questões pertinentes que repercutem: O que estamos tentando, por exemplo, alcançar, quando tentamos agrupar as religiões de matriz africana, que são na verdade cosmovisões subjacentes às centenas de visões de mundo religiosas, sob apenas um guarda-chuva e colocá-las lado ao lado com outras chamadas religiões mundiais? E em que medida uma identidade religiosa pan-africana é a mesma coisa que uma prática religiosa africana unificada? Qual seria a posição ou resposta informada de especialistas no campo da teologia e estudos religiosos a tal provocação? Estas são questões e questões que podem ser levantadas para enunciar as diferenças entre as religiões de matriz africana e as religiões asiáticas, considerando sua postura aparente com conversões passivas, branding, comercialismo etc. com o crescimento dessas religiões a nível global. As religiões de matriz africana precisam de fóruns dedicados, sérios e regulares para discutir muitos de seus aspectos para uma compreensão mais profunda de seus pontos fortes e fracos, com o objetivo de garantir que os aspectos duradouros das culturas que consagram e seus benefícios para a humanidade africana global não sejam perdida para os africanos globais e seus descendentes nas diáspora assim como para a civilização humana. TEMÁTICAS GERAIS DO COLÓQUIO • História das religiões de matriz africana (RMA) nas épocas pré-colonial, colonial, contemporânea • Imperialismo e seu impacto nas RMA e seus derivados na África e na Diáspora • Escravidão e globalização das RMA • RMA na superação do neocolonialismo • RMA e a descolonialidade • Como definir programas acadêmicos de pesquisa sobre RMA • RMA e o desenvolvimento socioeconômico, redução da pobreza e resposta à emergências / desastres • Descolonizando gênero e cultura através das RMA • Empreendedorismo Social e Negócios através das RMA • Como superar os desafios globais de intolerância religiosa contras as RMA na África e seus derivados na diáspora • A inserção das RMA nos grupos de religões mundiais • RMA, turismo espiritual e intercâmbios culturais • Terreiros das RMA e o preservação do meio ambiente • Filosofia e ética das RMA LINHAS DO TEMPO Datas do colóquio - 10 a 12 de agosto de 2021 Envio de resumos – até 30 de maio de 2021 Aceitação de Resumos - 30 de junho de 2021 Envio do artigo completo – até 1º de agosto de 2021 (para envio online) Divulgação da programação completeta - 5 de agosto de 2021 PARTICIPAÇÃO: Gratuita CONFERÊNCIA MAGNA Dr. Joel Mokhoathi, Faculdade de Teologia e Religião, Universidade do Estado Livre, Bloemfontein, República da África do Sul. CORRESPONDÊNCIAS (para resumos, logística e informações) 1. Professor Felix Ayoh’omidire - Diretor, Instituto de Estudos Culturais, Obafemi Awolowo University, Ile-Ife, Nigéria: feliomidire@gmail.com, fomidire@oauife.edu.ng; 2. Professor John Ayotunde (Tunde) Isola Bewaji - Pesquisa Estratégica e Política Pan-Africana (PANAFSTRAG), Lagos, Nigéria: panafstraginternational@gmail.com, tundebewaji@yahoo.com, tunde.bewaji@gmail.com |